sábado, 20 de fevereiro de 2010

Curtinhas - Escola pra viado e sapatona!


Há algum tempo soube que seria inaugurada uma escola de cultura gay, em São Paulo. Eu não sei o que é cultura gay. Acho que nem os idealizadores sabem. Só Deus sabe e só por Ele que a gente, que é decente, vai conseguir suportar tudo isso.
Decerto os diretores e professores vão ministrar aulas de como uma drag deve se montar, como se comportar no dark room, como fazer para abordar um garoto de programa ou ainda quais grifes são mais adequadas a um viado.
Para os alunos com QI superior a 15, a esses serão ministradas aulas sobre como interpretar os texto de Luiz Mott, como exigir da mídia representações não caricaturais de drag queens ou como exercer plenamente a sexualidade antes dos 12 anos.
O pior é que tem dinheiro público no meio dessa palhaçada de mau gosto. O meu suado dinheirinho tá lá, financiando essas bandalheiras e futilidades todas...

Ouro dos Tolos


Dizem que o Brasil é o maior país católico do Mundo. Mentira. O Brasil talvez seja o país com o maior número de pessoas que vai à missa. O brasileiro que se diz católico também tem o seu santo querido de devoção. E só. Mas é isso é muito pouco para um sujeito ser um católico de verdade.
O Papa João Paulo II já alertou que o brasileiro é católico apenas na emoção. Às vezes nem nisso. Em geral os brasileiros são católicos por tradição ou mesmo apenas por interesse.
Do mesmo modo ocorre com os evangélicos. A diferença é que os evangélicos se dividem em dezenas de igrejas, às vezes com diferenças irreconciliáveis. De modo, geral, também estão mais preocupados consigo próprios do que com qualquer outra coisa.
Religião no Brasil virou sinônimo de egoísmo.
Católicos, evangélicos, umbandistas e espíritas, estão, a rigor, preocupados ora com a vida eterna, ora com a proxima reencarnaçao, ora com a falta de dinheiro, de saúde ou de marido ou mulher.
Contudo, o problema maior, o mais gritante e assustador no fiel brasileiro é justamente... a falta de fidelidade. O brasileiro acredita naquilo que lhe é mais conveniente, mais fácil e mais lucrativo. Se ele for viado ou sapatona, tende a ir pras bandas do kadercismo,
da umbanda ou candomblé, que não só aceitam como explicam, com benevolências e complacências, o fenômeno da homossexualidade.
Se o problema for financeiro, e não tiver como apelar para golpe ou coisa parecida, o brasileiro corre a se ajoelhar em frente de santos, ou diante do pastor. Se for preciso compra piava do Rio Jordão ou o pedacinho de couro da sandália de Jesus. Ou ainda uma foto autografada de Cristo, sempre esperando saúde de ferro e dinheiro sobrando. Muitas vezes procuram nas macumbas e quimbandas o que não conseguem por competência própria. Deus só existe e é bom se der o que eles querem. E sem demorar muito.
Esse fenônemo, entretanto, não é exclusivo do Brasil.
Proliferam mundo afora religiões que tentam abarcar todo tipo de fiel dissidente...
O surfista que não quer deixar de fumar maconha, a mulher que não vê problema nenhum em se prostituir, o corrupto que não se acha corrupto porque Jesus disse: a César o que é de César, ele acha que é César, o neonazista que nega o holocausto, o viado e a sapatona que querem usar o púlpito sagrado pra fazer apologia gay. Tem igreja pra tudo. Como um grande esgoto cheio de tubulaçoes nas quais convivem todo tipo de ratão.
No Brasil, achar um crente de verdade, membro de uma religião de verdade, que segue todos os princípios porque crê nesses valores, e que é feliz por segui-los, e quando não os segue o faz com culpa e remorso, ahhh, isso é coisa ali ó, quase impossível!
Por isso tanta gente no espiritismo, seja o Kardecista ou o africano! Porque se são religiões que pegam tudo e todos, igual cabeça dágua, e aceitam qualquer tipo sem exigir qualquer mudança moral ou renuncia material, essas religioes são a umbanda, o candomblé e o kardecismo. Os neo evangélicos também são assim, mas disfarçam melhor. E tem a tal Teologia da Libertação, essa a mais descarada de todas.
Por isso, no Brasil tem tanta tolerância, porque no fundo ninguem segue porcaria nenhuma. Ou que é pior, seguem tudo ao mesmo tempo, ou vão mudando de fé de acordo com as circunstâncias.
O que me conforta é saber que vão todos para o inferno!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Utilidade Pública

Ao contrário de muitas cidades, sobretudo as de SP, estamos secos...
Eu me sinto assim quando vejo pessoas arrasadas porque perderam tudo com as enchentes, inclusive parentes e amigos, e isso não me comove. Ou o que é pior, até me comove, mas não me move.
Porque não há nada mais inútil e tolo do que comoção sem ação.
Vira hipocrisia, demagogia ou banaliza os nossos bons sentimentos.
O sujeito vê o Haiti vir abaixo, ve os neguinhos morrendo esmagados, de fome e sede e deita a chorar. Ele chora e acha que já fez a parte dele como boa pessoa. Mas fazer alguma coisa útil? Nunca, porque ele já chorou, já sentiu pena.
Por isso eu nunca choro. Porque quase nunca faço alguma coisa que preste para ajudar o próximo necessitado. E mesmo quando me comovo, é sempre apenas por dentro, sem ninguém notar.
Bonito mesmo é fazer como os soldados e voluntários americanos e israelenses: não se acha um chorando, mas em compensação, estão lá a secar as lágrimas dos desgraçados, com ajuda objetiva, rápida e eficiente.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

As Boas Novas de 2010

O ano de 2010 começou com dívidas e pobreza no plano estritamente pessoal. Mas dívidas a gente paga e pobreza a gente disfarça.
Tirando isso, as noticias até que não são das piores.
A Marcha Comunista está bem adiantada, mas 2010 começou com boas novas.
A popularidade de Obama em queda livre
A eleição de um republicano para o seanado, substituindo o tardiamente finado Teddy Kennedy e fazendo os Democartas perderem a maioria absoluta no Senado.
A ridicularização das teorias apocalipiticas do aquecimento global.
O fracasso total do filme sobre a vida do Lula.
A eleiçao de um presidente de direita (Eduardo Piñeras) no Chile.
As dezenas de pessoas resgatadas no Haiti.
A vitoria de de Honduras, que não cedeu ao comunismo latino (embora só Deus saiba porque tantos carinhos de Porfirio Lobo para o bandido Zelaya).
O fracasso da novela Viver a Vida, provando que o Maneco continua um bom militante de esquerda, mao como novelista a coisa tá bem feia.
Isso tudo é muito pouco pra deixar de me fazer crer que o apocalipse tá bem pertinho. Mas são gotas de felicidade diante do mal maior.
Há outras coisinhas boas que aconteceram ou estao acontecendo, mas não consigo lembrar de jeito nenhum.
Outra há que, bem recente, e a principal delas, que não revelo de jeito nenhum também!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Curtas...

Eu sei que quando a gente não gosta muito de alguém, a gente não deve desejar a morte dela e é por isso eu sempre desejo um monte de coisas antes. O problema é que essas coisas nunca acontecem, daí a gente é obrigada a pedir a Deus que leve para junto dele aquilo que tem nos incomodado.
Eu nunca desejo o mal de um inimigo mas sempre comemoro se o mal acontece. Jamais faria qualquer coisa pra isso acontecer, a não ser rezar. Se acontecer, é porque Deus estava de acordo comigo. E contra Deus é que eu não vou ficar né?

Os nossos ídolos!

Devemos adorar Deus, porque Deus é perfeito. Mas em vez disso, adoramos os artistas, que não só não são perfeitos, como são perfeitos péssimos exemplos.
Eu sempre fui muito passional nesse aspecto, mas hoje aprendi a admirar mesmo a despeito dos graves defeitos.
Foi com assim com Meryl Streep e Glenn Close. As duas maiores atrizes vivas. Duas das maiores atrizes de todos os tempos. Admiro-as há pelo menos 15 anos. E qual nào foi a minha surpresa, ao saber que ambas (na verdade Hollywood inteira) eram fervorosas eleitoras do Partido Democrata! Vadias, pensei! Cretinas sem vergonhas, completei. Como eles puderam fazer isso comigo, desabafava pra mim mesmo! Mas passou-se.
Depois foi o Monteiro Lobato. Aos 9 ou 10 anos li duas briografias dele, uma delas de autoria de Edgar Cavalheiro. Biografias sérias. Mas eu era uma criança e nada entendia, nada sabia da dureza da vida.
Eis que recentemente, ao pesquisar sobre ele, soube que o Lobato era dado a um espiritismo. Dizia a matéria que até de mesa branca ele participava. Ai... quis morrer! Lobato espírita? Antes tinha lido que ele era ateu. Não sei o que é pior. Mas para completar, eis que me cai na mao a noticia de que ele nutria fortes simpatias pelo c omunismo russo. Foi muita coisa pra um ídolo só.
E o que eu fiz? Larguei de mão?
Não exatamente. Lobato continuou tendo o mesmo moral comigo. Ter certa simpatia pelo comunismo na década de 30 ou 40 não era exatamente uma falha de caráter. Primeiro porque os crimes de Lênin e de Stálin ainda não eram de domínio público. Alem disso, era cedo ainda para julgar a experiência comunista enquanto sistema econ6omico. De qualquer modo, Lobato já tinha demonstrado em vários livros o seu entusiasmo com o capitalismo americano. Lobato, apesar das macumbarias e afins, continua sendo um dos maiores brasileiros de todos os tempos.
Já Meryl e Glenn perderam muito do encanto. Não da pra ter como idolos duas pessoas que votam cegamente em gente como os Clinton e Obama. Que faz campanha pelo aquecimento global e pela viadizaçao e sapatonizaçao da sociedade. Não dá.
Mas ao mesmo tempo, também não dá para deixar num cantinho a Sophia, a Francesca, a Karen Blixen e todas as mulheres fantásticas que Meryl interpretou. E muito menos a Marquesa de Merteuil, umas das maiores interpretações femininas de todos os tempos, coisa da magnifica Glenn Close.
Por isso vos digo: é possível admirar alguém, mesmo que a pessoa não seja perfeita. O pai, a mãe, o amigo, a professora, o ator, a atriz, o cantor e a cantora. O que eu não consigo entender ainda é como alguém consegue admirar quem não tem qualidade e nem talento nenhum. Por que ser fã da Meryl, poxa! Ela pode falar e fazer as cretinices, mas a mulher é a maior atriz americana. Mas a diabada que tá aí só sabe admirar cantor maconheiro que não canta e nem compoe nada que preste (Marcelo D2 tantos outros da mesma laia) a atrizes e atores que deveriam tá era lavando louça em algum bar de periferia (Luana Piovani, Adriane Galisteu, Paulo Vilhena...), artistas plásticos retardados cheios de coisas a dizer e interpretar, mas que na prática só fazem coisas feias e sem sentido. Coisas tão feias e sem sentido como o que tem na cabeça dessa gente que acha graça em qualquer um.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

As mais Belíssimas!

As mais belas.
Depois de ter falado tanto da Adriane Galisteu, voltei aos rankings. Dessa vez das mulheres mais bonitas que o Brasil já conheceu. Aliás, lindas até hoje. Só não me venham encher a cabeça porque a lista é das mais belas e não das mais talentosas, competentes ou famosas. Se fosse assim, teria que fingir que Fernanda Montenegro e Rachel de Queiroz sempre foram gatinhas.

1. Maitê Proença
2.Luiza Brunet
3. Ieda Maria Vargas
4. Vera Fischer
5. Bruna Lombardi
6. Tonia Carrero
7. Taís Araújo
8. Bia Seidl
9. Flavia Alessandra
10. Yoná Magalhães.


Tá, tá, então vamos tentar conciliar beleza e talento e faremos uma outra lista. Das belas talentosas. Vale lembras que algumas nem sempre foram tao belas. Foram ficando mais belas com o passar dos tempos. Outras, da beleza restaram alguns traços, mas em priscas eras foram deusas, salvando-se apenas o talento:

1. Glória Menezes
2. Regina Duarte
3. Glória Pires
4. Eva Vilma
5. Suzana Vieira
6. Yoná Magalhães
7. Carmen Mayrink Veiga ( foi a socialite mais talentosa, oras)
8. Rosemary ( A cantora, se bem que eu acho que não tem outra Rosemary conhecida).
9. Ana Paula Padrão.
10. Vera Fischer.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

As tragédias

Todo mundo se lembra ou está a par das tragédias que abalaram ou abalam o mundo: uma tsunami aqui, um terremoto ali, uma guerra civil acolá. Mas muito embora eu me choque e me comova com tudo isso, eu tenho a minha listinha particular de tragédias que fizeram me trancar no quarto e derramar sinceras lágrimas:
1. Morte da Lady Di
2. Incêndio no Castelo de Windsor
3. Eleição e reeleição de Lula.
4. Morte do Saint Laurent
5. Morte de Audrey Hepburn
6. Eleição do Obama
7. A descoberta de que Glenn Close e Meryl Streep são esquerdistas.
8. A morte prematura de uma amiga
9. As inúmeras brigas com o meu melhor amigo.
10. A última reforma ortogrática da Língua Portuguesa.

Eeeepa! Há erros graves nessa lista! Daonde que a eleição do Lula e a do Obama é uma tragediazinha particular? Daonde?
Tem muita morte também... pena que das pessoas erradas!

O Casamento Homossexual

Os viados querem se casar. As sapatonas também. Mas eles não querem apenas se casar. Querem que as religiões os aceitem como tal: marido e marido e mulher e mulher. Não contente em exigir a benção dos padres, rabinos e pastores para as suas bandalheiras, eles querem ter filhos. Mas filho não dá em árvore. Filho não se vende em supermercado. Entao vem a gritaria do movimeto GLBT exigindo que a lei lhes permita adoção. Como um dragão de 10 cabeças, eles não se satisfazem nunca. Querem mais, mais e mais. Querem direito à pensao, querem direito a plano de saúde, querem todos os direitos que a família sempre teve. Entenda-se por família a união entre o homem, a mulher e filhos. Mas querem mais. Querem o supremo direito de não serem nunca criticados. Nunca admoestados, nunca apontados. Os homossexuais não querem apenas direitos. Querem que o Estado lhes de a concessão da perfeição. O estado transformando, por decreto, os viados e sapatonas em seres perfeitos. Se são perfeitos, nenhuma critica, nenhum observação que não seja apoteótica pode ser considerada homofóbica e por o infeliz sujeito na cadeia ou obriga-lo a pagar severas multas.
Todos tem o direito de dispor da sua vida afetiva do jeito que quiser. Do mesmo modo dos bens que adquirem e das implicações em relação as outras pessoas. Sob essa ótica, o estado deve sim regulamentar e regularizar as relações homossexuais. Isso é justo. Certos direitos não podem ser exclusivos do união heterossexual.
O problema é que outros direitos surgiram da necessidade de proteger a família, como a conhecemos milénios, e assim proteger a própria humanidade. Desse modo, não cabem tais direitos se estenderem às uniões gays. Um deles é a benção das Igrejas. Se muitas religiões condenam a pratica homossexual (assim como condenam, via de regra o sexo antes do casamento, o adultério, a prostituição, o uso de drogas, etc) quem quiser ser adultero, promiscuo, viado ou sapatona, que fique bem longe dessas igrejas. Mas não queiram, mesmo tendo comportamentos inadequados, as bençaos de quem sempre odiaram. Outro aberração é a adoçao homossexual: entre os homens, a maioria das relações não duram mais do que cinco anos. Os homossexuais masculinos são vaidosos, egocêntricos e hedonistas. Não existirá aquela capacidade de união e abnegação tão comuns entre o pai e a mãe. O gay pensa antes de mais nada nos seus próprios prazeres e isso faz com que as unioes entre os viados sejam tao curtas.
Já entre as sapatonas existem problemas de outra natureza. A maioria tem uma forte tendencia ao uso e abuso de drogas, sobretudo o álcool. São mais ciumentas. Brigam mais. Em contra partida são mais fieis e estabelecem relações afetivas de fato duradouras. É comum ver mulheres que estão unidas há 20, 30 anos ou mesmo que permanecem firmes até a horinha da morte. Entre os viados, os que conseguem permanecer juntos por tanto tempo o fazem ao seu jeito: abrindo a relação para terceiros, promiscuindo o namoro ou a união de tal modo que perdem a noção do que seja amor, companheirismo e o próprio casamento.
De qualquer modo, a questão da adoção é muito problemática, até para os heterossexuais, que há algum tempo se tornaram incapazes de construírem relações sólidas. Mas isso é assunto pra outro post.

A Queda Livre de Obama

Quando Obama tomou posse da Presidência dos EUA, ele já estava alçando voo em um avião quebrado. A sua auto confiança foi tão grande que ele não quis levar seu para quedas... Agora está aí, o avião parando de funcionar, e ele a despencar junto com a aeronave, sem quem o possa amparar. A culpa é da crise, dizem os especialistas. Sim, a crise para os americanos ainda não passou. A culpa é do Bush, porque foi no Governo Bush que a crise se iniciou. De fato, isso também não é mentira. Mas a insatisfação não está apenas nos fatos consumados. Está no que Obama vem oferecendo como solução.
Ronald Reagan disse que o governo não é a solução, é o problema, frase que sintetiza a relação dos americanos com o Estado. Aliás, frase que sintetiza o sucesso dos americanos.
Mas daí vem Obama e quer inverter tudo. Se Lula é pai dos pobres, Obama se colocou como o Pai dos Negros, e o amigão dos terroristas, dos imigrantes ilegais, dos religiosos fanáticos, dos abortistas, dos gays militantes. Ao mesmo tempo Obama acena com inimizade para os empresários, banqueiros, cristãos e judeus. Daí me digam? Isso é culpa de Bush? Isso se deve à economia? Não. Por isso a popularidade de Obama despencou de 80% para 48%. Está sendo merecido! Ano passado, um colunista do UOL, Sérgio D`ávila, explicou essa queda pelo preconceito racial. Ele sabe que não é isso. Sérgio Davila argumenta que o descontentamento se dá sobretudo entre os homens brancos, por isso a lógica do racismo. Isso é apelação.
A popularidade de Obama está caindo entre os brancos porque para os brancos que nele votaram, ele, o Obama, não passa de mais um político no qual acreditaram. Para os negros, Obama é além de tudo é um líder, um símbolo. Como Obama está querendo levar os EUA na contramão do espírito que forjou a nação americana, ele está perdendo popularide. Chamar isso de racismo é de uma grosseira ignorância. Racismo não é um tipo de sentimento que tira férias. Ninguém deixa de ser racista para votar em um candidato a presidente e meses depois resolve voltar a ser racista. Assim, os brancos que estão descontentes com Obama assim se sentem pela tibieza frente ao terrorismo islâmico e comunista, pelo plano socialista de universalização dos planos de saúde, pelo descarado apoio ao movimento gay e movimento abortista... Isso sim, e não a cor da pele de Obama, está sendo o motivo da queda.

A Vida Útil das Amizades

Li, em algum site que não recordo, que as amizades duram em média 10 anos. Bobagem plena. As amizades, assim como o casamento, podem durar a vida toda, mas com altos e baixos. Às vezes os baixos são tão baixos que a amizade fica la no fundo do poço pro resto da vida. Eu não sei perdoar muitas vezes a mesma pessoa e certas sacanagens eu não perdoo, mesmo que seja a primeira do desdito amigo.
As pessoas mudam. Mudam porque envelhecem, porque aprendem coisas, porque sofrem, porque ficam doentes, porque enriquecem ou emprobecem, porque são felizes ou desgraçadas no amor. E a maioria delas muda. Por isso é difícil manter ilesa uma amizade, porque é como se os amigos tivessem que também mudar para manter as afinidades. Mas isso quase nunca acontece. Por isso vamos amontoando amigos ao longo da vida, mas, e agora sim, é normal, a cada certo período de tempo, estarmos mais próximos de uma pessoa do que de outra.
As pessoas maduras conseguem manter a amizade a despeito da distancia física ou do distanciamento emocional. Os mais afoitos e superficiais, ao contrario, usam essas circunstâncias pra pular de galho em galho, tendo um “melhor amigo” a cada seis meses.
Isso não funciona. Amigos a gente pode tê-los, e os mesmos, a vida toda. É uma relação que não depende da presença física o tempo todo. É uma relação que não necessita de provas cabais o tempo todo. A amizade verdadeira resiste ao tempo, á distância, à falta de contacto. Só não resiste a uma boa sacanagem.
Se alguém se diz meu amigo, e me apronta uma, não dá duas semanas e silenciosamente essa pessoa está total e eternamente excluída da minha vida e será, também eternamente, objeto do meu desprezo, ódio e sede de vingança.
Alguns chamam isso de ruindade. Mas ruindade é sacanear um amigo.
Devolver ao sacana o que ele fez, mesmo que seja de outro modo, é o que nós, os sensatos, chamamos de justiça.

Férias

Qualquer tempo livre é bem aproveitado quando o sujeito tem dinheiro ou no minimo meios de se locomover. Mas qualquer tempo, livre ou não, é sempre bom quando temos amigos. Eu estou de férias, e como estava e estou sem recursos, as férias não prometiam ser muito boas. Mas Deus é grande, e nem tudo se perdeu. Nessas últimas semanas passei alguns dias na casa de um amigo, o que me permitiu conhecer outras pessoas e eventualmente, fazer alguns passeios. Ele mora em uma cidade pequena, em um bairro que é praticamente um sítio. Um lugar lindo. Ele mora no alto de uma colina, rodeada de mata. Tirando as aranhas armadeiras, que de acordo com meu primo, são muito astutas e violentas, a casa dele é um viveiro ao ar livre de aves. Gralhas azuis, beija-flores de várias espécies, cambaxirras, pombas-rolas, e inclusive tucanos. Eu não vi, pela graça de Deus, as armadeiras. E infelizmente, também não vi os tucanos. Também vi muitas aves cujo nome desconheço.
Mas não ficamos apenas ali. Em uma manha nublada fomos passear no interior de uma cidade vizinha, com menos de 8 mil habitantes. Adentramos o interior das matas, cortadas por rios limpissimos. Tentamos pescar, mas não conseguimos. Mesmo assim tudo era muito bonito, muito selvagem, muito exuberante. As pequenas povoaçoes eram de agricultores. Roças de milho e tomate eram as mais comuns. Recentemente uma enchente destruira muitas dessas plantaçoes,
derrubando até alguns pontilhões, o que limitou um pouco nosso passeio, mas não o nosso prazer.
Ao entrarmos nessa cidade, um momento, para mim, muito emocionante: em uma grande árvore, até que enfim vejo dois tucanos pousando.
Amo shoppings, adoro uma compra, sou louco por supérfluos e não existe sentido em viver uma vida sem os confortos da tecnologia. Banho quente, ar condicionado, geladeira, televisao e dvd player, computador e internet são generos de primeirissima necessidade. Além, claro, do luxo e do glamour das roupas caras, das joias coriscantes, dos perfumes inebriantes. Eu não consigo viver sem. No caso das joias, eu não consigo viver sem admira-las, porque não tenho sequer um anel de strass. Quanto as roupas caras, tenho uma pecinha ou outra que guardo para as ocasioes em que é necessário não parecer tao pobre. Sobretudo as festas cheias de viados, que nos olham dos pés à cabeça.
Mas luxo e glamour não é só isso. Ou melhor. Não só isso é luxo e glamour.
Ter o privilegio de acordar em uma casa rodeada de flores, arvores e aves, não é para qualquer um não. Tudo bem que a piscina era de plástico, mas isso ninguém viu, ninguém tirou foto. Não há provas desse detalhe pobre.
Ter uma natureza semi – selvagem tao pertinho, com tucanos e afins pousando em arvores, isso é fantastico. Agora, ter tudo isso: natureza feérica à mão e aos olhos, e ainda alguns shoppings com grifes e mais grifes... ai, daí é muita sorte mesmo: quando faltar dinheiro, é só se enfiar no mato. E como a minha pobreza é sazonal, há sempre as epocas de se entregar ao consumismo, já que tive a sorte de não nascer em Cuba ou na Coreia do Norte: é uma montanha russa emocional.

Amor

Assim como os laços familiares, o amor também não é essa coisa imediatamente tão intensa e arrebatadora. O que as pessoas chamam de amor, é, via de regra, vontade de fazer sexo e vaidade. Nada mais. E isso sim é arrebatador.
Os cientistas afirmam que o amor dura alguns anos, pois que é fruto de reações químicas do organismo, que aos poucos deixam de acontecer. Na verdade, é exactamente o oposto. O amor, o amor de verdade, esse só surge anos depois. Essas sensações tão sublimes, tão desorientadoras, tão fortes, nada mais são do que desejo e vaidade, ou seja, egoísmo puro. Queremos bem à pessoa em questão porque é através dela que saciaremos nossa volúpia carnal, a nossa carência afectiva, e socialmente, reestabelecemos laços. Há ainda a vaidade: apresentar alguém belo e desfilar com uma pessoa bem sucedida nos enche de orgulho e nos deixa ciosos de nossas próprias capacidades.
Para saber se amamos, temos que esperar passar tudo isso. Prazer sexual, vaidades, sensação de sucesso, tudo isso passa. Se não sobrar mais nada, certamente não era amor. Mas se mesmo depois do sexo não ser assim mais tão deslumbrante, o sujeito ter perdido aquele emprego maravilhoso, a pessoa ter perdido o viço da beleza, se mesmo assim você quer permanecer ao lado dela, fazendo-lhe (não apenas querendo ) o bem , daí sim, talvez seja amor. Caso contrário, é mais uma dessas paixões com vencimento exíguo, que por ser mal entendida, normalmente é mal aproveitada.

Família

Todos dizem que os laços familiares são mais fortes do que qualquer outra coisa. Eu concordo. Mas laços temos que fazê-los. E há sempre aquelas que gostam de desfazê-los. Apenas o a parentesco não garante amor eterno para ninguém. Muito menos para mim.
Essas coisa de que devemos amar fulano porque é nosso pai, nossa mãe, irmão ou o diabo, isso é uma palhaçada de mau gosto.
Ora, os laços familiares, de alguma maneira, influenciam nossos sentimentos e nos aproximam, nos mantém unidos. Mas aproximação é aquela coisa ? Pode resultar em amor, em sexo, em amizade, mas também pode significar o começo das encrencas, das rivalidades, da dominação de um pelo outro, da violência, da prepotência e assim por diante.
Um pai que espanca regularmente seus filhos, uma mãe que prefere um filho a outro ou negligencia seus filhos em nome de um namorado, um irmão que calunia o outro irmão para tirar algum proveito, um tio que abusa sexualmente dos sobrinhos, enfim, são tantas circunstâncias absurdas que o resultado tem, por obrigação, ser no mínimo o distanciamento, porque, a rigor, por justiça, o ódio é que deveria brotar dessas relações tão perturbadoras. Mas as pessoas estão contaminadas pelo que chamam de instinto familiar. Se é que essa coisa existe, é de mãe para filho, e olhe lá! Assim, o filho sente-se impelido a perdoar os pais a vida toda, mesmo que esse perdão só sirva para tranquilizar o abusador sexual, o espancador, o explorarador. De resto, é a proximidade e o senso de responsabilidade, elementos fundamentais em um família, que levam à união e ao amor. E responsabilidade, justiça, bondade, enfim, bons e justos sentimentos não são para todos. E não é a paternidade ou a maternidade que transformam imediatamente as pessoas em boas e justas pessoas!

O Belo, o Feio e o Sucesso!

Eu estava na madrugada vendo listas e rankings de um monte de coisas... e resolvi comentar:
Adriane Galisteu uma das mais bonitas? Como, se até com maquiagem paga em euros ela é feia? Nariz medonho, boca esquisita. Não há grife que dê jeito nela. Ela é feia mesmo. E cafona. Que mulher cafona. Parece uma palhaça das grifes. Tudo o que é mais ridículo dos fashions weeks mundo afora a infeliz joga no corpo esquálido dela. E o povo entendido chama aquilo de estilo, vanguarda, essas coisas Como eu passei minha vida lendo dicionário (e o melhor que tem, que é o Silveira Bueno) eu chamo as coisas pela aparência mesmo. Assim, a Adriane Galsiteu, aliando a cara feia dela com as roupas circenses jogadinhas pelo corpo sequinho dela, só pode ser chamada de ridícula. Mas para desgraçar tudo, ela quer mostrar que além de bela e elegante ela é também inteligente... e fala, fala, fala... seja entrevistando, apresentando ou sendo entrevistada. E de todo o falatório nada ou quase nada se aproveita... Mas daí podem me perguntar: “que porra é essa de perder tempo com Adriane Galisteu?” é porque eu quero, através dela, falar do conceito de beleza vigente... Ai, mentira, mentira... eu queria mesmo era falar mal dela. Falar do mau gosto, falar da lambição mutua que existe no meio artístico, em que todos acham todos maravilhosos, porque no fundo, todo mundo sabe que quase ninguém presta mesmo e assim uma falsidade mutua vem bem a calhar, principalmente para gente feia, sem graça e chata como a Adriane Galisteu.

Os Hippies e a Nova Era

Geente, to passado. Eu sempre soube que qualquer movimento revolucionário não presta, por mais bonitinhos que pareçam. Mas em particular, os hippies sempre me irritaram mais do que qualquer outros grupinhos institucionalizados de rebeldes (punks, emos, góticos e congêneres). Os hippies foram a cara dos anos 60, a década que escancarou a degradação humana. Eles, em si, são a própria degradação humana, não é? Uns ratões de esgoto. E uns ratoes bem matusalêmicos, porque ainda hoje são moda, ainda hoje sobrevivem. E assim como os comunistas, os hippies não possuem muitos valores fixos. Adaptam-se, adequam-se às circunstâncias. Mas vício é vício, psicopatia
é psicopatia: coisas praticamente sem cura.
Então, voltemos aos tempos actuais. Os hippies estão por aí. Nas praças vendendo brinco de pena e pulseira de garfo entortado, pulseirinhas com as cores da Jamaica e colares com pingente em forma da folha de maconha. Os mais organizados, aqueles com consciência de classe, esses formaram comunidades e vivem sob determinados preceitos, naturalmente afastados das convenções capitalistas, avessos ao luxo, ao glamour, ao conforto, ao consumo e à tecnologia.
Soube recentemente de uma conhecida que está morando nos EUA. E numa comunidade hippie. Isso por si só me arrepia. Dá-me calafrios. Ela engravidou e teria seu filho na tal comunidade. Mas a gravidez dela era de risco. Para ela e para a criança. Mas só com muito custo, com muito esforço que ela aceitou ser atendida em um hospital. A despeito dessa concessão à medicina capitalista, a novata mãe não deixou de comer parte da placenta (arghhhhh). Eu ainda não descobri o motivo, mas os hippies são assim mesmo: quando mais vivem como animais, mais felizes se tornam.
Outra noticia que me deixou passado foi a de um casal de jovens que se arrancou para o mato, decidindo abrir mão dos confortos do endemonhado capitalismo. Geladeira? Nuuunca mais!
Daí eu me pergunto? Por que isso? Porque esse ódio de tudo aquilo que nos fez chegar até aqui. Será que essas pessoas acreditam que voltar à pré –historia vai ajudar o planeta? Quanta tolice.
A natureza não é essa maezona querida disposta a estender à mão aos abnegados e abdicados... A natureza ta se lixando pra quem quer que seja. Na verdade, nós apenas conseguimos chegar até aqui porque dobramos a natureza através da sabedoria e da tecnologia, conseguindo desse jeito sobreviver ao frio, construir sobre os mares e atoleiros, voar, viajar com velocidades centenas de vezes superior à capacidade natural humana, combater bactérias e vírus letais, produzir mais e mais alimentos. E essa gente acha o que? Que está colaborando com a mãe natureza e será recompensada por isso. Ora, se todo mundo resolver ir morar no mato, não há floresta que de conta...
O que falta a essa gente é vergonha na cara para que tenham um mínimo de respeito pelos nossos antepassados, que permitiram que hoje estivessemos aqui. Tivessem todos eles ido morar nas florestas, certamente a humanidade não teria durado mais do que alguns séculos e não estaríamos hoje a viver (ou ter essa possibilidade) confortavelmente, com todo o luxo e o glamour a que temos (eu tenho, pelo menos) direito.