quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Utilidade Pública 2
1. Lula
2. Frei Betto
3. Paulo Freire
4. Leonardo Boff
5. Tarso Genro
6. Luiz Mott
7. Manoel Carlos
8. José Sarney
9. Marcelo D2
10. Marilena Chauí
Utilidade Pública
1. Monteiro Lobato
2. Cecília Meireles
3. José de Alencar
4. Olavo de Carvalho
5. Roberto Carlos (o compositor e cantor)
6. Diogo Mainardi
7. Reinaldo Azevedo
8. Silveira Bueno ( Autor do melhor dicionário da Língua Portuguesa)
9. Nivaldo Cordeiro
10. Seu João (meu professor de português do ginásio)
BBB 10
Pois então. Olha, não sei nem por onde começar.
Essa Dimmy Kieer é uma drag queen. Qual a novidade de ter uma drag na tv, participando de um programa esdrúxulo? Elas estão em tudo quanto é programa. Ou essa bicha não vê tv, ou ela possui alguma admiração especial por essa Dimmy.
Mas além desse viado, tem um outro, um emo, totalmente assumido, afeminado, aviadado. Isso também não é novidade. Tem um monte de autor, ator, diretor assim na televisão.
Deve ter mais uns dois viados, porém enrustidos.
Tem uma sapatona assumida e feminina.
Tem uns dois bombados.
Umas três gostosas.
Nada disso, a rigor, me incomoda.
O que é um baita pé - no - saco é a que toda essa gente, quando entra no BBB, cisma que tem algo a falar, que pode teorizar sobre os temas mais abstratos e importantes do ser humano.
Quem tem o que dizer se inscreve pra fazer parte do Manhattan Connection e não pro BBB.
Essa gente tá ali pra mostrar o corpo (era a única coisa que me interessava) e pra fazer barraco. Pra mais nada eles servem. Pra mais nada!
Listas.
1. Pantanal: a Manchete não se livrou da falência, mas até hoje eu faço planos para ver de perto o tuiuiú.
2. Rainha da Sucata: Ai, não houve coisa mais injusta do que a morte da Laurinha... Ela deveria ter recuperado a fortuna e continuado fina como sempre.
3. Cambalacho: A vilã Andréia fazendo o marido velho morrer num acidente de lancha foi tudo. Além da Tina Pepper e da Lili Bolero.
4. Vale Tudo: outra vez a chata da Regina Duarte estragando tudo, e a verdadeira heroína (Odetinha) morrendo injustamente. Mas pelo menos a Maria de Fátima se deu bem.
5. Pedra sobre Pedra: bons tempos que o Aguinaldo Silva fazia novelão. Pilar Batista dizendo pra Murilo Pontes: "Você não é um homem, você é uma ninharia..." eis uma frase que ainda vou usar na minha vida...sei até com quem.
6. Roque Santeiro: tinha lobisomem, e eu amo lobisomens. Tinha até um tio -avô meu que era lobisomem. E tinha a Ninon, a puta seduzida por ele. E tinha a Regina Duarte não sendo chata. Só por isso a novela já é especial...
7. Fera Ferida: Outra do Aguinaldo. Baseada na obra do grande Lima Barreto. Não poderia haver começo mais promissor. Adorava a Rubra Rosa (mais puta impossível).
8. Tieta: Mais uma do Aguinaldo, antes de virar bicha velha cretina.
9. Guerra dos Sexos: Outra do Sílvio de Abreu. A Roberta Leoni era o que toda mulher queria ser.
10. Sassaricando: A Tancinha de Cláudia Raia ficou no meu coração.
Haiti, tragédia, dignidade.
O Haiti já era uma tragédia: social, política e econômica. Com esse terremoto tudo se agravou. Lamento como ser humano esse desastre. Em particular, como brasileiro, lamento profundamente a morte de Dona Zilda Arns. Embora meio comunista, influencida pela Teologia da Libertação, essa grande mulher estava sempre do lado dos pobres e da vida. Na prática, pondo as mãozinhas na massa. Amava a vida alheia, fosse combatendo a fome ou o aborto. Dona Zilda morreu, mas seu trabalho e seu exemplo deverão permanecer como provas do quão o ser humano pode ser bom e útil ao próximo sem precisar ser um super - heroi.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Viver a Vida.
Caridade?
Eu já estive em asilos algumas vezes. Apenas em duas a minha visita fez alguma diferença para os idosos. Das outras vezes, fui apenas acompanhando alguém. Nas outras duas vezes, eu fui realmente para visitar. E visitei, e servi café, e abracei, e conversei, e ri com todos eles. Brinquei, falei besteiras, prestei atenção nas histórias. E foi, em 2009, as duas melhores coisas que eu fiz. Foi tão divertido. Não que ir dançar todo sábado não seja divertido. Mas é tão diferente quando todo o prazer envolvido é mútuo, recíproco, gratuito e espontâneo. Ir ao asilo não foi bom porque estava fazendo caridade. Foi bom porque foi bom: foi alegre, foi divertido, foi engraçado e também porque foi um ato de caridade. Mas só no final, na hora de ir embora, é que eu lembrei que o que eu estava fazendo era caridade. Mas eu penso o quão chato não deve ser fazer caridade por obrigação. Quero ver meus velhinhos novamente. Rir, conversar, ouvir, abraçar, fazer tudo de novo. Não porque queira um cantinho no céu. Mas porque essas pessoas me fizeram bem. Por fim, o que para muitos é um ato chato de caridade, para mim acabou virando um ato de pequeno egoísmo, por ir ver os velhinhos pensando no quanto eu vou me divertir.
A Velhice
Morte
domingo, 10 de janeiro de 2010
O atraso do índios
Tem gente que acha que índio não é gente. Ïndio é gente. Tem gente que acha que índio é retardado. Não é. Quer dizer, deve ter um monte de índio retardado, porque gente retardada tem aos montes em qualquer lugar.
O problema é que as pessoas confundem a cultura indígena com o índio
Mas quem cuida dos indios não quer isso. Os políticos, etnólogos, antropólogos, geógrafos, sociólogos e o diabo acham mais bonito continuar vendo os indios comerem formiga, plantando mandioca do mesmo jeito quando Cabral chegou aqui, dançando e cantando pra chover, estiar e dar uma boa colheita. Daí o governo faz reservas de milhões de hectares para eles poderem viver assim, desse jeito atrasado.
É como se o pessoal do Sul tivesse que abandonar as máquinas e fazer só roupa em tear manual e no bilro porque isso é uma tradição dos açorianos. Ou que a gente tivesse que comer só pirão com peixe. A tradição pode ser preservada, mas não significa que a gente tenha que parar no tempo por causa dela. E os índios ainda estão nessa. Deixando o governo e os intelectuais escolherem por eles, mas no final das contas querendo tudo o que o homem normal quer: tecnologia, conforto, conhecimento. Como essa super proteçao não dá certo, acontece o quê? Uma parte da indiarada destroi a mata pra ganhar uns trocos e uma outra parte vem pra cidade pra pedir esmolas e vender miniatura de onça e coruja
Os índios querem é ser tratados como cidadãos brasileiros e como tal, terem todas as oportunidades que aos cidadãos são oferecidas. Manter a tradiçao não implica em viver, geração após geração no atraso. Os ocidentais chegaram ao auge tecnológico e econômico guardando tradições e costumes herdados dos judeus, gregos, romanos e medievos mas nem por isso vivem como no Antigo Testamento ou na Idade Média.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Sapatonice musical
A morte impede carona
Ontem se enterrou (foi enterrado, aliás) um grande amigo. Entre a morte dele e os minutos finais do funeral, foram 24 horas. Geente, eu sou cristão.... mas pra que tanto tempo perdido? A pessoa morta deveria ser queimadinha atrás de casa, num forninho especial. Não sai caro. As cinzas poderiam ser jogadas por ali mesmo, para nutrir o solo. O problema é quem mora em apartamento, sob viaduto, na rua né? Ah, o governo faz um fornão bem grande e as cinzas restantes jogadas em jardins, florestas... menos nos rios e mares, por que poluem...e isso é coisa de indiano. Eu penso dessa maneira singela porque a gente perde muito tempo. Às vezes se tem um chá marcado, uma viagem, um caminhada e tem que parar tudo porque o finado está lá sendo velado ou enterrado.
A Bela e a Fera e $ 2000000
A Beyonce cantou cinco músicas no aniversário do filho do Kadafi, por dois milhões de dólares. Tão malhando a coitada, porque o Kadafi é ditador. Eu cantava até por 5000. O Obama estendeu a maozinha morena dele ao,Ahmadinejad, ganhou o Nobel e ninguém falou nada. Kadafi não presta. É um ditador que já cometeu atos de terrorismo, crime que financia até hoje, mas a pobre da Beyonce só cantou. Mais nada. Fez certo. O Lula Recebe e apoia todo tipo de bandido e a gente não recebe uma bala de goma por isso. A Beyonce não fez loas ao regime Líbio, não abraçou o bom velhinho Kadafi. Só cantou. E o povo de Hollywood? Aquela raça faz filme propaganda pra Hugo Chávez, atos de desagravo a Fidel Castro, filmes canhestros sobre o aquecimento global, (que nesse final de ano veio em forma de terríveise antecipadas nevascas em todo o mundo, heheheh) e ninguém fala nada também. Como diz a minha mãe, nada presta.
Cansando da beleza
A Ellen Roche não quer ser mais a Loura Gostosa. Oras, ela que pinte o cabelo e engorde. Ou ela quer ser a nova Hebe, Glória Menezes ou Zizi Possi? Essa gente burra e sem talento acha que basta cansar de ser burra e sem talento para num lindo dia de sol elas amanhecerem cantando como Callas, atuando como Marília Pera, dançando como Gingers Rogers ou fazendo análises como a minha. ahhh!
Gênesis
Depois de ler, ver e ouvir tantos absurdos, eis um blog salvador para dar conta de resolver, ou pelo menos situar de forma justa todas essas pessoas e suas barbaridades na política, nas artes, no entretenimento e em tudo quanto eu possa me meter. Como diria o Aguinaldo Silva antes de ficar esclerosado, o legal é não deixar pedra sobre pedra. Sejam bem vindos todos.