terça-feira, 18 de maio de 2010

Pai Nosso que estás no Brasil.

Movido que sou pelo otimismo, ia eu aprontar mais uma listinha do que tem ocorrido de minimamente bom ou menos ruim nesse mundão de Deus, incluindo o Brasil, que nao é mais de Deus. O Brasil custou a ter um santo brasileiro e a primeira santa acabou sendo uma italiana imigrada.
Mas o Brasil, e não demorou muito, foi muito mais além e agora conta com um Deus próprio. Tão perfeito que dispensa a gramática, a lógica, a razão, a democracia e a justiça. Tudo o que ele faz, em sendo perfeito, assume instantaneamente o status do racional, do lógico, do perfeito. Porque o Deus - Lula é assim, um Deus cuja obra não precisa ser avaliada, julgada, criticada, porque Lula é perfeito e tudo o que ele faz também é perfeito. Mas nem todos entendem. E então vos digo.
Pai, perdoai a oposição, ela não sabe o que faz.
E não sabe mesmo.
Todos tratam o Lula como um cara com uma briografia maravilhosa, ilibada, heróica
Não é. Lula tem uma trejetória medíocre, marcada por canalhices, covardias e oportunismos de todo tipo.O fato de um operário chegar à presidência não é mérito. Nem para o Lula e muito menos para nós eleitores.
É uma vergonha ter como presidente um homem ignorante e orgulhoso da sua ignorância. um homem que lidera o comunismo na América Latina. Um homem destituído de qualquer valor moral.
É uma vergonha ter um presidente eleito e reeleito que se admira do seu semi analfabestimo, da suas convicções ideológicas assassinas e ditatoriais.
Mas a oposição, em sua maioria, trata Lula como um equivocado. Os erros do Lula, por mais ignorante que ele seja, não são erros. Na verdade, são grandes acertos, são atos de coragem que revelam um Lula cada vez mais assumidamente comunista.
Erro é o da oposição de verdade, que usa de boa fé para avaliar um homem que age aceleradamente em nome de compromissomos que não interessam a nenhuma pessoa decente e justa, que é a instalação de um Governo Global (controlador, abortista, ambientalista, drogadista, estatista, gayzista, etc) do qual Lula, com toda a sua megalomania, quer ser um dos líderes.
Dilma, a Mãe Nossa, é a continuidade de todo esse terror que se avizinha!
Cuidemo-nos, brasileiros!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Razão e sensiblidade...

A razão seria aquele conjunto de atos mentais realizados com a intenção de se chegar à verdade. Mas o que é a verdade? Eu não faço muito ideia, uma vez que sou um tanto quanto ignorante e portanto muitas verdades escapam-me.
Admitir que há a verdade é admitir que há o certo e o errado.
O certo seria a verdade e o contrário disso seria o erro, a mentira.
Mas vivemos em tempos em que as verdades absolutas são veementemente contestadas. Vivemos em tempos de descarado relativismo.
Para os relativistas, nada é absoluto, e as verdades são caso do foro íntimo, coisinhas subjetivas, à toa.
Eu já cheguei a ouvir de um seminarista que o Papa era um tirano porque pregava que a Igreja Católica era a única verdadeira Igreja de Cristo. Cristo foi um só e portanto a Igreja que Ele fundou também foi uma só. Se o Papa está correto ou não, eu não sei. Mas estranho seria se o Chefe Supremo da Igreja Católica afirmasse que a Igreja que ela chefia talvez esteja correta, e que na verdade ele acredita em céu, inferno, em santos, etc mas quem sabe também náo exista a reencarnação e congêneres ou mesmo que Cristo não passava de um homem comum.
Em outras palavras, o relativismo emburrece. Ele desobriga as pessoas a alcançarem a verdade, não importa em qual área.
O relativismo também desobriga o ser humano a ter uma conduta moral mais rígida.
Se nada é certo, se nada é errado, tudo é permitido. Até mesmo a total imoralidade e a total burrice.
Se a razão é o único caminho para se chegar à verdade, e se para os relativistas a verdade não existe, o relativismo matou a razão.
Felizmente há ainda pessoas que não se entregaram à essa indecência, excrescência e imbelicidade chamada relativismo.
E serão esses poucos que herdarão os reinos do Céu, porque não só acreditam que há uma verdade absoluta, como se esforçam para alcançá –la, compreendê-la e e aceitá-la.

Fazendo o Social

Tudo o que envolve o tal do “social” já me deixa alerta. Quando se trata então de projeto social, a gente já sabe o que vem por aí.
A maioria desses auto – intitulados projetos sociais são ongs que querem tirar aquele quinhaozinho de verba do governo, governo esse que tem um carinho especial por tudo o que se trata de “social”.
Falando dos projetos ligados às crianças, a coisa se degenera de vez.
É sempre a mesma coisa. A mesma ladainha. É a tal da inclusão.
As crianças comem, ficam o dia inteiro no local, ou moram no projeto e recebem educação.
Educaaão do jeito deles, claro.
Aula de circo, aula de capoeira, aula de dança, de canto, de reciclagem, aquelas coisas todas que estamos acostumados.
É tudo muito bonito, mas nem tudo que é bonito tem serventia.
Para que aula de circo?
Circo, por si só, é uma coisa chatíssima. Um atentado ao bom gosto e à inteligência.
Animais se balouçando, globo da morte, trapezistas, mágicos, palhaços. Dá até um nervoso só de lembrar dessa bobageira toda.
Existem agora os circos chiques, como o Du Soleil.
Chique mas tão tolo como os antigos circos espanhóis ou russos.
Não há meios de tornar interessante e sofisticado qualquer espetáculo circense. Não há.
Voltemos aos projetos sociais.
Outra coisa muito comum é o apego ao folclore, às tradições negras, caboclas, indígenas, caiçaras...
Daí as crianças aprendem capoeira, aprendem a fazer cestinho com fibra de coqueiro, aprendem a fazer um monte de coisas. Mas aprendem a fazer tudo pela metade, meia boca.
No fim das contas tudo isso que elas aprendem não servirá para nada.
Bom mesmo são os projetos socias que fazem os descamisados porem a mão na massa. Desde cedo ensinam que infelizmente uns tem que penar mais do que outros, trabalhando mais e ganhando menos. Desigualdade sempre existirá e não significa exatamente injustiça social.
Nos projetos sérios, as pessoas aprendem oficios realmente úteis: se tornam mecânicos, eletricistas, cabelereiros, costureiras e por aí vai. E aprendem que terão que trabalhar, trabalhar duro.
Mas os projetos avacalhados preferem inserir os infelizes no mundo da arte.
Isso nunca dá certo. Primeiro porque arte não é para qualquer um.
Segundo, porque arte do Brasil é qualquer coisa, menos arte.
O sujeito caga no palco e diz que é teatro de vanguarda.
O sujeito joga tinta feita com sementes da Amazônia numa tela e diz que é arte contemporêna.
Uma amiga queria me apresentar um amigo dela... um artista. Pedi o nome e pesquisei. Achei um vídeo dele, uma perfomance...Ele se despia e se deitava no chão do quintal e arrancava coisas e punha sobre o corpo. Oras, o que eu vou querer com um cara que fica pelado na frente do vídeo, se deita na graminha e começa a colocar gravetos e matinhos em cima do proprio corpo? O que, me digam? Eu creio que ele queria manifestar sua visão sobre a relaçao do homem com a natureza, a integraçao etc etc etc. Ele tem é que se integrar com o diabo, para ver se fica menos tolo, menos cretino.
Essas pessoas que passam meses, anos, nesses projetos, aprendendo a dançar, a cantar, a pintar e etc não conseguem ganhar um real com isso. No máximo tornam-se monitoras do proprio projeto. A questão não é de ordem moral, intelectual ou pedagógica. É questão prática mesmo.Tem que ensinar ao sujeito maneiras dele ganhar dinheiro, dele fazer algo de útil.
A questão do esporte é outra temeridade.
Esporte é esforço, mas também é talento.
E depende de sorte.
Sustentar-se e a uma família como mecânico, cabelereiro, esteticista, pedreiro, costureira e afins, não depende de sorte, nào depende de um dom ou de um talento ímpar. Depende de esforço, dedicação e trabalho.
Mas quando se enfia na cabeça dessas pessoas que elas são pobres porque os ricos nào as querem ricas, isso sim estraga tudo.
Riqueza nào é sinonimo de felicidade, mas pobreza muito menos.
Mas se há uma receita para que as pessoas cresçam na vida, essa receita inclui esforço próprio e trabalho.
Muitas vezes só isso não é suficiente, porque faltam as oportunidades.
Mas com certeza sem isso, as oportunidades podem abundar, que a pessoa nunca sairá do lugar.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Caridade

A caridade é uma daquelas coisas das quais as outras pessoas nunca conseguem falar mal.
Mas a caridade não é uma verdade assim apodíctica.
Por trás de gestos nobres em favor dos necessitados podem estar ocultos motivos bem menos nobres.
Um deles é o de caráter politico. A caridade é uma excelente porta para candidatos se elegerem.
Outro motivo são as milionárias celebridades que para alivio de consciência ou polimento da imagem, gastam alguns níqueis em programas assistencialistas.
Madonna foi até bem longe: procurou e comprou algumas crianças para ter como filhos. Infelizmente não fui eu uma dessas felizes criaturinhas, não obstante ter que aturar Madonna como mãe, só mesmo a custa de milhões e milhões de dólares. Se bem que os meus pais não são exemplos de vida e eu não recebi um tostão para ser filho deles.
Outro motivo menos interesseiro mas não mais nobre é a pura vaidade.
O sujeito quer algum tipo de visibilidade. Mas o problema é que ele é medíocre.
Se ele escrever poemas, serão poemas ruins.
Se ele tentar ser ator, será canastrão.
Se tentar ser um crítico literário ou de cinema, só dirá obviedades.
Se ele tiver uma profissão, será competente, mas nunca brilhante.
A beleza não lhe foi pródiga.
O carisma se evadiu de sua personalidade.
A inteligência, se não é pequena a ponto de atrapalhá-lo, não é soberba a ponto de eleva-lo aos paroxismos da fama.
O que lhe resta então? A bondade. E essa bondade tem que se materializar. Por que assim poderá ser fotografada, documentada, comentada, imitada e admirada.
É isso que ele procura.
Quando essa caridade vem acompanhada de lições de moral, então pronto. É a pazinha de cal. A criatura é realmente um arrematado e medíocre vaidoso.
Ninguem consegue falar mal da bondade. Mas bondade é sentimento sincero. Não é construção articulada com fins de auto –promoção.
O sujeito não decide ser bondoso. Ele é ou não é bondoso.
Quando a caridade vem a reboque de toda uma afetação midiática e social,certamente não foram os bons sentimentos que fizeram a pessoa se desdobrar a amenizar os sofrimentos dos desvalidos. Foi a vaidade, o interesse, a mediocridade.
Já diz a Bíblia: o que uma mão faz a outra não precisa saber.
E digo eu: quem quer fazer o bem, sem olhar a quem, às vezes não olha a quem por tanto que olha para o próprio umbigo.

Travestis violentos e o Dourado

Só mais uma do BBB.
Uma tal tia do Dourado andou falando que de certa feita seu sobrinho famoso (ou que pensa que é) foi agredido, juntamente com alguns amigos, por um grupo de travestis.
O movimento gay, feito um tsunami moral (imoral, na verdade) se levantou ferozmente porque a mulher não deveria ter relacionado violência aos travestis.
Relacionar a que, então? À inefável beleza feminina? À delicadeza de Audrey Hepburn?
Entre o gays, os travestis são mais temidos do que certamente o é o proprio Dourado, tão supostamente homofóbico.
Os travestis, em sua maioria, envolvem-se com prostituição e drogas. Dessa combinação certamente paz e amor é que não surgem.
Em vez de fingir que as coisas não são do jeito que são, o movimento gay deveria trabalhar ativamente (mesmo pensando passivamente...) em diminuir a incidência de aids entre os gays e criar um movimento de conscientização entre os travestis para que estes saiam da marginalização, uma vez que essa é um condição (a de ser travesti) que rigorosamente não condiciona a mais nenhima outra. Ou seja, um travesti não precisa, como numa auto flagelação, ser obrigatoriamente prostituta. Viver de prostituição pode ser uma possibilidade, mas sabemos que infelizmente entre eles, isso é praticamente uma obrigação.

Aids e o tal do Dicesar.

Esses dias (muitos dias atrás, na verdade), surgiu uma polêmica sobre a questão da transmissão do vírus HIV, o causador da aids.
Essa polêmica foi levantada no Big Brother. Um dos participantes, Marcelo Dourado, afirmou que só os homossexuais contraem o HIV. Foi ignorante, certamente. E muito. Mas eis que todo o movimento gay , onfendissimo por todos os outros viados, arma o contra- ataque, liiderado por um outro participante do programa, o tal Dicesar, viado assumido, e não menos ignorante do que outro, porém bem mais aborrecido e chato.
A declaração de Dourado transcendeu. Era uma afirmação da sua mal disfarçada homofobia.
Então tá né! Vamos aos fatos.
Ser homofóbico não é simplesmente não gostar de gays e sapatonas. É ter verdadeira ojeriza a essas pessoas, é ter um ódio doentio. É transformar essa aversão em atos que de fato prejudiquem os gays.
E isso existe no Brasil? Não, não existe. Como também não existe racismo.
E existe descriminação? Sim. Os negros e gays são discrimados, os gordos, os pobres, as mulheres, as crianças, os muitos magros, os muito baixos, os deficientes, os nordestinos e assim por diante.
No Brasil a discrimação a essas pessoas não é sistemática, não é organizada e numericamente falando não representa riscos reais a esses grupos.
No Brasil a discrimação é pontual e circunstancial. E de todos os grupos citados, certamente são os homessexuais os menos vitimados.
Quantos homossexuais morrem, anualmente, no Brasil, por serem homossexuais? Uns trezentos de um total de 20 milhões. Isso representa 0.0000015%. Um grupo do qual apenas 0.0000015% sofre perdas, esse grupo sofre perserguição? Está de fato ocorrendo um “viadocídio”no Brasil?
E porque desses 300 uns 299 são homens?
Oras, então a homofobia é na verdade uma viadofobia? As lésbicas, inclusives, são muito mais ousadas nas manifestações afetivas públicas do que os gays.
E porque elas não são assassinadas?
Por que ( e acho que falei sobre isso) desses 300 gays assassinados, a maioria morre por motivos diversos sem nenhuma relação com a homofobia de fato.
A grande maioria morre nas mãos de bandidos comuns, marginais que se aproveitam dos desejos sexuais que os gays nutrem por heterossexuais e que usam o sexo como isca para atrair esses gays e tirar pequenos e grandes proveitos dessa inusitada situação.
Mas e o que o Dourado e o Dicesar tem a ver com tudo isso?
Oras, O Dourado falou uma besteira. Mas besteiras ditas são infimamente menos prejudiciais do que as besteiras omitidas. Ao falar a bobagem sobre a forma de contaminação pelo HIV, dourado foi honesto. Honestamente ignorante. E assim, abriu espaço para reaçoes, defesas e correçoes.
E o movimento gay, o que faz? Omite.
Omite o fato que se a aids não é exclusiva dos gays, é entre os gays que ela grassa feito erva daninha em solo adubado.
O sexo entre dois homens é o que apresenta o maior risco, pelos fatos do sexo anal causar lesoes na mucosa retal e da camisinha romper com mais facilidade. Assim, sangramentos são comuns, aumentando em muito o risco de contaminação. Além disso, o homossexual passivo recebe toda a carga de esperma.
Isso não é homofobia, a não ser que o movimento gay considere o HIV um vírus homofóbico. Isso é fato.
Outra fenômeno solenemente omitido é o surgimento acelerado de muitos novos casos de gays contaminados, uma vez que a prevenção, em relação a todos os sexos, está cada mais esquecida.
Outro dado fundamental é que, gostem ou não os viados, os homens heterossexuais são um dos grupos, em relação ao sexo, que correm menos riscos de contaminação. Isso, por um lado é positivo para os homens, mas por outro, torna-os mais negligentes com a prevenção. E menos risco não é (como acredita Dourado) ausência de risco.
De todos os grupos, são as lésbicas as que menos riscos correm. O sexo entre duas mulheres é relativamente o mais seguro de todos, mesmo quando não se pratica nenhum método de prevenção. Além do que, culturalmente falando, as lésbicas, mesmo não sendo santas ( e não existem santos e santas homossexuais, pelo menos não assumidos e militantes) não frequentam as famosas saunas, não pagam garotas de programa, não pariticipam de orgias com a mesma frequencia que os sedentos viadinhnos espalhados pelo Mundo afora. Por que outra verdade tem que ser dita. Viado é tudo igual, não importa o cantinho do Mundo onde ele se encontra.

Espiritismo e o monopolio do espirito.

Muitas coisas me irritam. Muitas mesmo. Mas tem algumas que em particular me arrenegam um pouquinho mais.
Uma delas é essa boçalidade dos espíritas em querer monopolizar a vida após a morte.
Pior ainda é que, cá no Brasil, todo mundo cai nessa esparrela.
Para os espíritas e também para um monte de católico e sem-religião-definida, só os espíritas acreditam em vida após a morte.
Olha, a continuação da vida, após o falecimento, é o principio básico de qualquer religião. Qualquer uma. Cada uma cria o seu mundo espiritual pós “batimento das botas” do seu jeito. Os egipicios construiram até Pirâmides e para os nosso latinos indios, as pessoas finadas podiam se transformar em mandiocas e milhos. Para os católicos, há o inferno, purgatório e céu e para os evangélicos, só há a salvação e a danação eternas.
E quem vai para o inferno? Quem vira madioca? Quem vai para o purgatório? São os espiritos, claro.
Os mesmos espiritos que, para os kadercistas, reencarnam, reencarnam, ou vivem em outro plano astral, mas bem pertinho da gente, a dar conselhos e sustos, a nos iluminar ou infernizar a nossa vida.
Mas que fique claro: todos que possuem uma religião creem em vida após a morte. Ou deveriam crer, pelo menos. Já ouvi católicos dizendo que quando a gente morre, tudo se acaba.
Mas isso são coisas do Brasil, em que nada é levado a sério, nada é encarado com muita lógica e racionalidade. Por isso tudo o que não presta e a parte civilizada do mundo rejeitou, aqui é tratado com reverência e dedicação. A começar pelo espiritismo.

A falsidade como reflexo.

Há pessoas que são chatas, enjoadas, burras, grosseiras, cansativas, imaturas e o diabo a quatro. Mas também são sinceras, companheiras, boas de coração,E para avacalhar com tudo, muitas das vezes são criaturas as quais a gente não pode viver longe delas. Um amigo, um parente, um colega de serviço, um chefe, ou seja, não há saída.
Há sim! A saída é a falsidade consciente e sem maldade.
Falsidade consciente é aquele comportamento em que a gente se omite de falar tudo o que sente e acha em relaçao ao sujeito, não pela necessidade de agradar com vistas a garantir vantagens ou evitar prejuízos, mas não falamos a verdade para a criatura pelo simples fato de que não seremos nunca entendidos, compreeendidos e aceitos.
Então, se não podemos nos afastar deliberadamente desses chatos, muito menos conseguiremos mudar a natureza estúpida dessa gente.
Seria a sinceridade motivo para mais grosserias, cenas e crises e tudo rigorosamente à toa, porque esse tipo de gente, mesmo que tentasse aceitar as verdades não as entenderia o suficiente para tecerem reflexões palatáveis e transformadoras. O jeito é cair fora, na primeira oportunidade. Mas na primeira mesmo, porque amizade não é caridade e nesse mundo, eternos mesmo só o amor de Deus e o nosso espírito.

Ódios saudáveis.

Há quem diga que o ódio envenena a alma. O ódio envenena a alma, mas a alma dos tolos, ignorantes e fracos. Para as pessoas de mente sã, o ódio não apenas é algo natural, como muitas vezes imprescindível.
É o ódio que mantem viva a chama da justiça, da equidade.
O ódio nos protege da maldade alheia.
Como falei, um sujeito centrado não sai por aí a odiar Deus e o Mundo e por qualquer motivo. Isso é coisa de gente louca, desiqulibrada.
As pessoas justas odeiam porque são forçadas a odiar.
Como sabemos, ninguém, é perfeito.E algumas pessoas são mais imperfeitas do que a nossa vã filosofia pode suportar. E são pessoas cujos atos conscientemente nos prejudicam ou tiveram a inteção de nos prejudicar gravemente.
Sentir o que? Piedade? Amor? Perdoar?
Tolices dos covardes.
A maioria das pessoas que diz perdoar com facilidade está na verdade demonstrando medo. Medo de encarar aquilo que lhes faz mal.
Dizem que devemos combater o mal com o amor. Também acho. Mas esse amor deve ser o amor próprio. E quando nos amamos, podemos até perdoar, mas perdão tem limite.
E o limite do perdão está na capacidade desse perdão modificar o sujeito que nos fez mal.
Repetidos perdões para repetidas pessoas só reforçam nessas a tranquilidade em continuar errando e nos maltratando e prejudicando.
Em compensação, quando nutrimos um saudável ódio contra nossos algozes, estaremos, certamente, agindo no sentido de mante-los bem afastadinnhos ou neutralizados. E isso que importa. Evitar o mal, nem que usemos o mal. O justo mal.
Ah, e outra coisa óbvia: nem todo mal é digno de ódio, mas também nem todo mal é digno de perdão.