terça-feira, 27 de julho de 2010

A três.

Ter uma relação a dois deve ser muito difícil por isso um monte de gente decerto acaba namorando a 3, 4...

Isso é muito mais comum do que se pensa.

É a degradação total dos relacionamentos humanos como os entendemos.

Sexo é muito bom, e certamente cometemos desatinos por causa dele.

Mas toda essa suposta modernidade dos novos relacionamentos são apenas formas mais deprimentes de cristalizarmos certas condutas preconceituosas, sobretudo em relação a mulher.

Pesquisando nos sites de relacionamentos abertos, o que se vê são os maridos oferecendo as mulheres para orgias de todo tipo. Raramente se vê uma mulher sozinha procurando parceiros e menos ainda mulheres oferecendo os maridos.

São as mulheres, sob a capa da liberdade sexual, servindo de objeto nas mãos de namorados e maridos pervertidos.

Não tenho nada contra isso, afinal, sou a favor da liberdade responsável, mas o que realmente incomoda é perceber que as mulheres continuam sendo capachos nos quais os homens se refestelam. Continuam sendo criaturinhas obedientes que para manter seus relacionamentos, abrem mao da própria dignidade.

Teriam elas prazer nessas bandalheiras todas?

Certamente. Sexo sempre é bom e elas não fazem nada por obrigação. Mas seriam felizes com esses prazeres carnais todos?

Eis aí uma grande incógnita.

Muitas vezes o sexo, de tão prezeroso, acaba por se tornar viciante. E por não comportar nenhum efeito físico diretamente prejuducial, como as drogas, as pessoas não o encaram como uma dependência, mas cada vez mais usam o sexo como fator de preenchimento de um vazio existencial que sabem muito bem que não será na carne que encontrarão.

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